UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
CENTRO DE EDUCAÇAO - CEDUC
CURSO DE PEDAGOGIA
DISCIPLINA:
TICs
Atividade
5 – Educação a Distância
Conceito
1: A EAD e
suas gerações
Por:
Ana Carolina da Silva Monteiro - Jornalista às 00:43hs
Ana Carolina da Silva Monteiro - Jornalista às 00:43hs
“O
conceito de Educação a Distância – EaD abrange um vasto território de
informações: suas características têm mais a ver com circunstâncias históricas,
políticas e sociais do que com a própria modalidade de ensino.” Nara Maria
Pimentel, 2006.
Após ler os diversos conceitos de Educação a Distância, compreendi que é necessário contextualizar as gerações desta modalidade de ensino a fim de que ela não seja vista apenas como uma inovação tecnológica, mas sim como um processo de ensino e aprendizagem que promove interação, proximidade entre docentes e alunos e troca de opiniões e experiências, por meio de recursos tecnológicos.
A origem da palavra “tele” (de tele-ensino, também designado ensino a distância) vem do grego, que significa “ao longe”, ou no nosso caso “à distância”. A educação a distância não surgiu no vácuo, tem uma longa história de experiências, sucessos e fracassos. A sua origem remonta já longe, com as cartas de Platão e as Epístolas de São Paulo. Avançando um pouco mais no tempo, há registros e experiências de educação por correspondência iniciadas no final do século XVIII, e com largo desenvolvimento em meados do século XIX, quando instituições particulares dos Estados Unidos e da Europa forneciam cursos por correspondência, até que, após algumas décadas este tipo de educação espalhou-se pelo muno todo. A partir daí, a EaD foi mais valorizada, uma vez que surgia representada por nomes como da Universidade de Wisconsin e da Open Univesity, esta se transformou em modelo de ensino a distância.
Conforme Maia e Mattar (2007), o uso de inovações tecnológicas da comunicação para a realização da EaD passou por três gerações. A primeira (1850-1960), no final o século XIX, foi marcada pelo desenvolvimento dos meios de transporte e de comunicação, especialmente com o ensino por correspondência. A interação entre professor e aluno era lenta, esparsa e limitada aos períodos em que os estudantes se submetiam aos exames previstos.
A segunda geração (1960-1985) apresentou o acréscimo de novas mídias como a televisão, o rádio, as fitas de áudio e vídeo e o telefone. As duas primeiras gerações caracterizam-se pela produção e distribuição de materiais e o sancionamento e validação dos resultados da aprendizagem.
A terceira geração (1985-...) começa com a utilização do videotexto, do microcomputador, da tecnologia de multimídia, do hipertexto e de redes de computadores, caracterizando a educação a distância on-line, que temos em nossos dias.
Atualmente, dezenas de países, independente do seu grau de desenvolvimento econômico, atendem milhões de pessoas com EaD em todos os níveis. No Brasil, a EaD segue o movimento internacional. O país desenvolveu diversos programas de EaD, destaco: Rádio Escola (1923), Rádio Monitor (1939), Instituto Universal Brasileiro (1941), A voz da Professia (1943), Senac, Sesc e Universidade do Ar (1947), Projeto Saci (1967), Telecurso (1977), Mobral (1979), TV Escola (1996). Em 2005, o Ministério da Educação criou a Universidade Aberta (UAB), um projeto que no início priorizou a capacitação de professores da educação básica. Hoje, a Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância.
Enfim, como podemos ver a EaD ainda está dando seus primeiros passos, passos largos digamos, e muito ainda temos por fazer. De acordo com Belloni (2001), a Educação a Distância tem muito a contribuir para a formação continuada e muito a favorecer as relações sociais dos cidadãos.
BIBLIOGRAFIA
PIMENTEL, N. M. Educação a Distância. Florianópolis; SEAD/UFSC, 2006
Referência:http://www.perpetuosocorrocampogrande.com.br/noticias.php?idNoticias=100Após ler os diversos conceitos de Educação a Distância, compreendi que é necessário contextualizar as gerações desta modalidade de ensino a fim de que ela não seja vista apenas como uma inovação tecnológica, mas sim como um processo de ensino e aprendizagem que promove interação, proximidade entre docentes e alunos e troca de opiniões e experiências, por meio de recursos tecnológicos.
A origem da palavra “tele” (de tele-ensino, também designado ensino a distância) vem do grego, que significa “ao longe”, ou no nosso caso “à distância”. A educação a distância não surgiu no vácuo, tem uma longa história de experiências, sucessos e fracassos. A sua origem remonta já longe, com as cartas de Platão e as Epístolas de São Paulo. Avançando um pouco mais no tempo, há registros e experiências de educação por correspondência iniciadas no final do século XVIII, e com largo desenvolvimento em meados do século XIX, quando instituições particulares dos Estados Unidos e da Europa forneciam cursos por correspondência, até que, após algumas décadas este tipo de educação espalhou-se pelo muno todo. A partir daí, a EaD foi mais valorizada, uma vez que surgia representada por nomes como da Universidade de Wisconsin e da Open Univesity, esta se transformou em modelo de ensino a distância.
Conforme Maia e Mattar (2007), o uso de inovações tecnológicas da comunicação para a realização da EaD passou por três gerações. A primeira (1850-1960), no final o século XIX, foi marcada pelo desenvolvimento dos meios de transporte e de comunicação, especialmente com o ensino por correspondência. A interação entre professor e aluno era lenta, esparsa e limitada aos períodos em que os estudantes se submetiam aos exames previstos.
A segunda geração (1960-1985) apresentou o acréscimo de novas mídias como a televisão, o rádio, as fitas de áudio e vídeo e o telefone. As duas primeiras gerações caracterizam-se pela produção e distribuição de materiais e o sancionamento e validação dos resultados da aprendizagem.
A terceira geração (1985-...) começa com a utilização do videotexto, do microcomputador, da tecnologia de multimídia, do hipertexto e de redes de computadores, caracterizando a educação a distância on-line, que temos em nossos dias.
Atualmente, dezenas de países, independente do seu grau de desenvolvimento econômico, atendem milhões de pessoas com EaD em todos os níveis. No Brasil, a EaD segue o movimento internacional. O país desenvolveu diversos programas de EaD, destaco: Rádio Escola (1923), Rádio Monitor (1939), Instituto Universal Brasileiro (1941), A voz da Professia (1943), Senac, Sesc e Universidade do Ar (1947), Projeto Saci (1967), Telecurso (1977), Mobral (1979), TV Escola (1996). Em 2005, o Ministério da Educação criou a Universidade Aberta (UAB), um projeto que no início priorizou a capacitação de professores da educação básica. Hoje, a Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância.
Enfim, como podemos ver a EaD ainda está dando seus primeiros passos, passos largos digamos, e muito ainda temos por fazer. De acordo com Belloni (2001), a Educação a Distância tem muito a contribuir para a formação continuada e muito a favorecer as relações sociais dos cidadãos.
BIBLIOGRAFIA
PIMENTEL, N. M. Educação a Distância. Florianópolis; SEAD/UFSC, 2006
Conceito2: Conceitos de EAD.
PETERS, OTTO (1973):
Educação/ensino
a distância (Fernunterricht) é um método racional de partilhar
conhecimento, habilidades e atitudes, através da aplicação da divisão do
trabalho e de princípios organizacionais, tanto quanto pelo uso extensivo de
meios de comunicação, especialmente para o propósito de reproduzir materiais
técnicos de alta qualidade, os quais tornam possível instruir um grande número
de estudantes ao mesmo tempo, enquanto esses materiais durarem. É uma forma
industrializada de ensinar e aprender.
MOORE, M; KEARSLEY (1973):
Ensino
a distância pode ser definido como a família de métodos instrucionais onde as
ações dos professores são executadas a parte das ações dos alunos, incluindo
aquelas situações continuadas que podem ser feitas na presença dos estudantes.
Porém, a comunicação entre o professor e o aluno deve ser facilitada por meios
impressos, eletrônicos, mecânicos ou outros.
Referência: http://www.virtual.epm.br/material/tis/enf/apostila.htm
Meu
Conceito sobre EAD.
Sou aluna de EAD, faço o
curso licenciatura em história pela UNOPAR, me formo em junho de 2014. Posso afirmar
de fato, que não tem coisa melhor que estudar a distância, pois você tem muito
tempo pra estudar e fazer as atividades, e sem conta que o crescimento a
potencialidade da tecnologia que envolve a EAD, fazem com que a educação sem
dúvida, contribua para a expansão do ensino no Brasil e Com certeza favorecer
os métodos de ensino em uma inovadora proposta pedagógica.
Meu conceito não poderia ser outro, excelente
o ensino, a estrutura, administração e os tutores presenciais que ali estão a
nossa inteira disponibilidade. É uma nova realidade, posso dizer assim, pois
estou me tornando uma futura historiadora, na qual não é tarefa fácil, por se
tratar de estudo a distancia, pois todo estudo em si, exige esforços.
Referências:
ALBUQUERQUE, Teresa Kátia Alves de. Blog: Disciplina: Tecnologia na Educação-CEDUC 2010.1. Disponível em: <http://teresakatia-tecnologiaeducacao.blogspot.com/>. Acesso em: 07 out. 2010.
ALBUQUERQUE, Teresa Kátia Alves de. Blog: Disciplina: Tecnologia na Educação-CEDUC 2010.1. Disponível em: <http://teresakatia-tecnologiaeducacao.blogspot.com/>. Acesso em: 07 out. 2010.